segunda-feira, 17 de junho de 2013

O uso correto do filtro solar


Tomando os cuidados necessários é só aproveitar o melhor do sol.

Um dia de sol, praia céu e mar azul. Tudo tão perfeito se não fosse um detalhe importante - a sua pele. Embora o tom bronzeado dê uma aparência mais bonita e saudável, há que se considerarem os riscos que acompanham os banhos de sol. Proteger-se é a melhor medida.


Durante milhões de anos, o ser humano viu o sol nascer e se por sofrendo os efeitos de seus raios diretamente na pele sem nenhuma proteção. Nos anos de 1920, na Europa e Ásia a pele clara era indicador de classe superior e a pele escura indicava a classe dos trabalhadores que ficavam expostos ao sol. Nesta época tornou-se comum o uso de produtos à base de zinco contra queimaduras solares.


Somente em 1936, surgiu o primeiro filtro solar produzido comercialmente pela L′Oreal. Antes disso, as pessoas utilizavam produtos feitos em casa sem qualquer eficácia.


Durante a segunda guerra mundial os soldados americanos utilizavam um produto para evitar as queimaduras, o petrolato veterinário vermelho. Os primeiros cremes protetores solares com filtros começaram a ser fabricados e comercializados em larga escala pela Coppertone em 1944. No Brasil a marca chegou em 1960. De lá para cá várias marcas foram surgindo e hoje podemos encontrar diversos produtos, com diversos fatores de proteção, diversos veículos (gel, creme ou pomada) e vários modos de usar.


Junto com o crescimento do número de opções, cresceu também a conscientização da importância dos filtros na proteção da pele contra os raios UVA e UVB que causam graves problemas como o envelhecimento precoce e o câncer.


Em 1972, a FDA – Food and Drugs Administration (Agencia America que regulamenta medicamentos e alimentos) deu aos filtros solares a classificação de medicamentos e não mais cosméticos.


Como funciona o filtro solar?


Isso depende do tipo de fórmula. Existem fórmulas que refletem a luz do sol e impede que os raios sejam absorvidos pela pele, são chamados filtros físicos. As fórmulas químicas têm um efeito mais complexo: As moléculas do produto absorvem a energia do sol quando esta atinge a pele. Ao receberem a energia solar essas moléculas se agitam e criam uma barreira que impede que a pele receba toda a carga de energia além de refletir o restante dos raios solares.


No final dos anos 70, o FDA definiu que os filtros solares eram eficazes na prevenção do câncer de pele além de evitar o envelhecimento precoce da pele e queimaduras solares, foram então definidos por um número e colocados esses números nos rótulos das embalagens indicando o fator de proteção solar (FPS) de cada produto.


O que são raios UVA e UVB?


Primeiro há que se entender o que é o índice UV. É possível medir a intensidade da radiação solar. O índice Ultravioleta é uma medida da intensidade das radiações solares relevantes em seus efeitos sobre a pele humana. Para essa medida considera-se o horário de meio dia (pico da incidência de luz solar sobre a terra) e um céu limpo, sem nuvens.


De acordo com recomendações da Organização Mundial da Saúde, esses valores são agrupados em categorias de intensidades.


Existem dois tipos de radiação de relevância para danos à pele


Os ultravioletas A e ultravioletas B


A radiação A penetra profundamente na pele e atinge epiderme e é a principal responsável pelo envelhecimento precoce. Causa alergias e predispõe o aparecimento do câncer de pele.


A radiação B penetra superficialmente na pele (derme) e causa queimaduras que é a principal responsável pelas alterações das células que podem levar ao câncer.


O que é fator de proteção solar (FPS)?


O fator de proteção solar é estabelecido com base na proteção proporcionada pela aplicação de uma quantidade de dois miligramas do produto em cada centímetro quadrado do corpo. O número indica quantas vezes mais a pele receberá proteção extra com o produto. Por exemplo, se a pessoa fica vermelha com 5 minutos de exposição ao sol sem proteção, com o FPS 15 ela ficará protegida 15 vezes mais, ou seja, 75 minutos ou 1 hora e 15 minutos.


Quem deve usar filtro solar?


Todas as pessoas devem usar - mesmo as que têm pele escura. Os dermatologistas não recomendam a ninguém um FPS abaixo de 15. Busque o melhor produto, leia o rótulo.


Peles mais sensíveis ou com problemas precisam de proteção maior, portanto devem evitar os protetores comuns e procurar um dermatologista para a indicação de acordo com a necessidade específica..


Devido ao aumento de casos de câncer de pele, a associação Americana - American Academy of Dermatology (AAD) tornou-se pioneira nas campanhas sobre prevenção do câncer de pele. Em 1990, a indústria disponibilizou no mercado produtos com proteção UVA/UVB. Incentivando também a incorporação dos filtros solares nos cosméticos.


Como deve ser usado o filtro solar?


Aplique o filtro solar 20 a 30 minutos antes da exposição ao sol e aguarde 20 minutos para entrar na água.

Aplique nas crianças antes de sair de casa, certamente será difícil para elas esperarem 20 minutos para mergulhar.
Não seja econômico com o filtro, espalhe uma camada generosa com as mãos (mesmo que seja em spray) por toda a pele sem esquecer orelhas, lábios mãos e pés.
Peça ajuda para passar nas costas.
Reaplique o filtro a cada 2 horas e após mergulhar (mesmo os filtros à prova d’água devem ser reaplicados. Também deve ser reaplicado em caso de transpiração excessiva.
Evite expor-se ao sol, ainda que com filtro solar entre as 10 e 16 horas
Use guarda-sol, chapéus, bonés, viseiras e camisetas
Tomando os cuidados necessários é só aproveitar o melhor do sol.
Para quem quer aprender a desenhar - 5 dicas de como começar a trabalhar com efeitos de luz e sombra.


Todo objeto é iluminado, sem isso não poderíamos vê-los. Aprender a ver essa iluminação é que nos permite ao desenhar dar maior ou menor realismo ao objeto retratado.




1. Antes de desenhar, observe. Um olhar atento pode mostrar que o mundo não é exatamente como você tem visto até agora. Procure um objeto ao seu redor e observe-o por algum tempo. Se você não está acostumado a desenhar, certamente não notará as nuances de luz e sombra que incidem sobre o objeto.




2. Tente desenhar em linhas simples, retas. Note que embora você tenha retratado o objeto no papel, ele não se parece com o objeto que você está vendo. O que faz a diferença? Procure saber o que ilumina o objeto, de onde está vindo a luz que lhe permite vê-lo. De uma janela? Qual a direção dessa luz? Da direita para a esquerda? De cima para baixo? Identificar e manter no desenho a direção da luz é fundamental.




3. Em que ponto a luz incide sobre o objeto? Como está esse ponto? Ele é mais claro que todos os outros pontos? Ele brilha? Note que a luz não ilumina todo o objeto da mesma forma. E o que acontece com o lado oposto à luz? Se o objeto estiver encostado a uma parede, você verá a sombra que ele projeta na parede. Quanto mais a face do objeto se opõe à luz, mais escura essa face vai se tornando. Gradativamente.




4. As diversas nuances de luz e sombra são um efeito causado pela nossa atmosfera. A luz do sol é desviada ao tocar as moléculas do ar, espalhando-se em todas as direções e tornando-se difusa em nosso planeta. É isso que nos permite perceber as cores, dimensões, formas e profundidade dos objetos. No espaço onde não há atmosfera isso não acontece. Tudo é iluminado ou é preto. Não há meio tom.




5. Agora que você já consegue perceber os diversos tons de cores e nuances de luz, Tente novamente desenhar o objeto usando um lápis de mina fina (2B) para as partes claras, deixando em branco o ponto central da incidência da luz e começando suavemente a escurecer o objeto à medida que se afasta do ponto de luz para os pontos de sombra. No ponto oposto ao da luz, use um lápis de mina grossa (5B ou 6B) para tornar as sombras mais dramáticas. Quanto mais escurecer os pontos de sombra, mais iluminados ficarão os pontos de luz.




Como quase tudo na vida, desenhar é uma questão de praticar. Comece observando, tentando, e desenhe, desenhe até que se sinta feliz com o resultado. Um trabalho bem feito traz um sentimento gratificante de realização.